Sua pílula quinzenal sobre branding, design e marketing ✨
Ei, brandlover!
Essas últimas semanas têm sido uma loucura, resolvi virar minha vida de cabeça pra baixo e lancei a Boldfy pro mundo.
Mas cá estou eu cumprindo nosso compromisso de trazer conteúdo de qualidade por aqui.
Então vai lá acompanhar esses primeiros passos da minha agência de branding as a service, e bora comemorar esse momento comigo! 🥂
NA NEWS DE HOJE
✨ Confiança de marca no branding
⚡️ 4 dicas práticas pra fortalecer a confiança na marca
💜 Recursos úteis
🔥 Case: Kylie Jenner
CONFIANÇA DE MARCA NO BRANDING
Confiança de marca não é só sobre o cliente saber que o produto é bom. A confiança vai muito além, é o que faz a pessoa voltar, indicar e defender a marca, mesmo quando existem opções mais baratas ou até mais práticas por aí.
É aquele elo invisível que conecta a empresa com o cliente, baseado na certeza de que a marca vai sempre cumprir o que promete, sem espaço pra desconfianças.
Imagina só: você conhece uma marca que te inspira, que fala a sua língua e sempre entrega um produto ou serviço que resolve o seu problema.
Essa marca criou um espaço seguro pra você. Não tem mais a insegurança de testar algo novo e se decepcionar.
Essa sensação é a confiança de marca. Ela transforma consumidores em fãs leais, daqueles que compram, indicam e defendem, sabe?
Mas como se constrói confiança de marca?
Bom, ela não nasce da noite pro dia e muito menos só de um bom marketing. Ela é construída aos pouquinhos, com cada promessa cumprida, cada experiência positiva, cada detalhe que mostra que a marca se importa.
É sobre consistência, transparência e, acima de tudo, autenticidade. A empresa precisa ser clara no que entrega, não prometer mundos e fundos e depois deixar o cliente na mão.
E tem mais, a confiança também é construída quando a marca mostra que tá atenta ao feedback, que tem a humildade de melhorar e a coragem de admitir erros quando eles acontecem.
No fundo, é uma relação que precisa ser nutrida, como qualquer amizade, e essa relação precisa ser genuína, não só um meio pra atrair e vender mais.
Afinal a confiança é o que leva o cliente a escolher você em vez de uma concorrência que promete mais ou custa menos.
E os dados comprovam isso. Segundo uma pesquisa recente da Adobe, 71% dos consumidores mostraram que confiam em uma marca comprando mais dela.
Ou seja, a confiança é diretamente ligada ao aumento de vendas, lealdade e indicações.
Além disso, quando a confiança é sólida, o cliente tende a ser mais flexível até em momentos desafiadores, como quando acontece um atraso ou um problema pontual.
Ele vai entender e, muitas vezes, até defender a marca, porque sabe que ela tem um histórico de entregar valor e se importar.
Esse elo de confiança cria uma conexão que vai além do produto ou do preço, e é o que diferencia marcas comuns de marcas que deixam uma marca, rs.
Então, não é sobre não cometer erros, é sobre saber corrigir e evoluir, mostrando que estão nessa jornada junto com o consumidor.
Sou suspeita, mas pra mim a confiança de marca é o ativo mais precioso de qualquer negócio 🤷♀️
5 DICAS PRÁTICAS PRA FORTALECER A CONFIANÇA NA MARCA
✨ Invista em pequenos detalhes memoráveis
Detalhes “extras”, como uma embalagem diferenciada ou um cartão de agradecimento, mostram cuidado e reforçam uma conexão emocional. Esses gestos simples fazem o cliente sentir que a marca se importa de verdade.
✨ Dê espaço pra imperfeição
Mostrar falhas e corrigir com transparência fortalece a conexão com o cliente, que vê a marca como humana e verdadeira. Essa vulnerabilidade cria empatia e gera uma confiança duradoura.
✨ Foque na relevância emocional, não só na racional
Em vez de argumentos apenas técnicos, destaque o valor emocional do produto. Conectar com o cliente pelo significado que o produto traz gera uma confiança intuitiva.
✨ Compartilhe os bastidores
Mostre o processo de produção, a origem dos insumos ou materiais e quem está por trás da marca. Isso humaniza e aproxima.
✨ Antecipe necessidades
Proatividade constrói confiança. Antecipar soluções e mostrar que você entende o cliente antes de ele pedir reforça a ideia de que ele está em boas mãos.
CASE: KYLIE JENNER
Kylie Jenner parecia ter a fórmula do sucesso: legado, milhões de seguidores e todo um conceito desejado.
Quando lançou a Kylie Cosmetics lá em 2015, o mundo da beleza parou. Os kits de batons esgotavam em minutos, criando aquela sensação de exclusividade e comunidade.
Só que, por mais que a marca fosse um hit, os estoques dos lançamentos eram limitados, era uma média de 15 mil unidades por vez.
Não que seja pouco, mas com uma comunidade com mais de 300 milhões de pessoas chegou um momento em que esse “esgotou em minutos” começou a não parecer tão incrível assim.
O baque mesmo veio em 2019, quando Kylie vendeu 51% da Kylie Cosmetics pra Coty numa negociação que a colocou oficialmente no clube dos bilionários.
Só que aí a Forbes investigou e encontrou uma série de números questionáveis.
Resultado? Eles tiraram o título de bilionária dela.
O público passou a ver esse sucesso todo com outros olhos, e a confiança na marca pessoal da Kylie deu uma bela abalada.
Aí veio o que a gente vê direto no mundo dos negócios: depois do sucesso inicial, Kylie saiu apostando em várias coisas aleatórias.
Em 2019, lançou a linha de skincare Kylie Skin, mas muita gente criticou e questionou o uso de ingredientes considerados agressivos pra pele.
Em 2021, foi a vez da Kylie Swim, e esse lançamento virou meme – só que não da forma boa. O pessoal começou a postar fotos e vídeos dos biquínis, reclamando da transparência do tecido, das costuras ruins e dos cortes mal feitos.
Era quase um consenso de que ela tava explorando a lealdade dos fãs, e entregando pouco em troca.
Pouco tempo depois, Kylie ainda lançou a Kylie Baby, uma linha de produtos pra bebês, que pouquíssimo conversava com seu ecossistema de marca.
E não parou por aí, ainda teve a marca de roupa e a marca de bebidas, foi flop atrás de flop.
A confiança do público já tava tão desgastada que choveram críticas nesses lançamentos.
Tudo já parecia mais uma tentativa de capitalizar em cima da imagem dela do que algo realmente pensado com carinho e qualidade pra sua comunidade.
Essa trajetória da Kylie mostra o papel central que a confiança tem pra qualquer marca.
No começo, a autenticidade e o envolvimento dela cativavam o público. Mas, quando a imagem se tornou só uma ferramenta pra expandir e lucrar sem aquele cuidado, o encanto foi se perdendo.
Cada um dos passos em falso só reforçaram essa desconexão entre a imagem e a realidade, deixando o público com o pé atrás.
A lição que fica?
Construir uma marca forte leva tempo, mas é fácil perder tudo quando o público sente que consistência e qualidade ficaram em segundo plano.
No fim das contas, não é o nome famoso que sustenta uma marca, é a confiança e o compromisso com a experiência do cliente que fazem a conexão durar 🤷♀️
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Beijos,
Clara Ramos
Meu nome é Clara Ramos, sou designer há mais de 8 anos e marketeira desde que me conheço por gente, vejo o branding de propósito como uma missão pra mostrar que o design é mais que estética.
Pra mim, o marketing precisa ser humano e sustentável, valorizando o propósito e a essência de cada marca. E mostro que isso faz parte da performance! Utilizo o design como ferramenta de comunicação poderosa e o conteúdo como chave pra enriquecer a experiência do usuário.
Assina a news e vamos aprender juntos! 🫶
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